Campanha "Acorda Congresso"

sábado, 4 de dezembro de 2010

Manifesto pela preservação da Coordenadoria Estadual de Direitos Humanos e Juventude do Estado do Piauí

Senhor Governador do Piauí,

No próximo dia 10 de dezembro, a Declaração Universal dos Direitos Humanos completará 62 anos de promulgação. Por certo, nesse dia haverá manifestações em vários países para lembrar o Dia Internacional dos Direitos Humanos. As entidades de defesa dos Direitos Humanos no Piauí gostariam ter de ter motivos para comemorar essa data. Mas não têm.

Infelizmente o Piauí anda para trás quando o assunto é a criação de organismos para a proteção dos direitos humanos. Em 2007, o Governo do Estado criou a Coordenadoria Estadual de Direitos Humanos e Juventude, com a finalidade de articular políticas públicas na área de direitos humanos. Também reconhecemos que esse órgão carece de eficiência administrativa, posto que não faz as articulações necessárias para que as políticas públicas aconteçam no Estado.

Ocorre, Senhor Governador, que, nesse caso, a medida administrativa esperada seria dotar esse órgão de maior eficiência, revendo, se for necessário, as nomeações dos servidores que lá estão. E o mais importante: destinar mais verbas para a tão necessária e urgente política de promoção dos direitos humanos.

Como médico, Vossa Excelência bem sabe que, quando se inicia um tratamento e este não está surtindo o efeito desejado, a solução não é matar o paciente, mas sim substituir ou aumentar a dosagem do medicamento. Com a extinção da Coordenadoria de Direitos Humanos, o Governo do Piauí preferiu matar o paciente.

Como gestor público, Vossa Excelência também sabe que o princípio da autotutela impõe à Administração Pública a necessidade de rever seus próprios atos, revogando aqueles inconvenientes e inoportunos. A sociedade civil organizada piauiense espera que esse princípio seja usado para corrigir a decisão equivocada e inoportuna de desmantelar, ainda mais, a política de promoção dos direitos humanos em nosso Estado.

Teresina, 03 de dezembro de 2010.


Assinam este manifesto:

GRUPO MATIZES

LIGA BRASILEIRA DE LÉSBICAS

MORHAN – PI

NÚCLEO IFARADÁ

CENTRO ACADÊMICO DE SERVIÇO SOCIAL DA FAR

GRUPO AFRO IJEXÁ

INSTITUTO DE MULHERES NEGRAS DO PIAUÍ

ARTICULAÇÃO PIAUIENSE DE TRAVESTIS E TRANSEXUAIS

FÓRUM ESTADUAL DE MULHERES

COLETIVO NACIONAL DE LÉSBICAS NEGRAS

TENDA SANTA BÁRBARA

terça-feira, 19 de outubro de 2010

CARTA ABERTA À POPULAÇÃO BRASILEIRA

Estamos em período eleitoral. Daqui a 15 dias, será eleita(o) a(o) Presidenta(e) que administrará o Brasil nos próximos 04 anos. Em momentos como esse, o que se espera é que o debate de idéias e propostas realmente relevantes permeiem o processo eleitoral.

Para nós mulheres, lésbicas e bissexuais é relevante discutir temas como a violência que ceifa milhares de vidas todos os anos; a falta de moradia, que atormenta milhões de famílias brasileiras; discutir também mecanismos para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e seus princípios da universalidade, integralidade e equidade, e de uma educação pública, gratuita e de qualidade. Enfim, discutir temas que contribuam para a melhoria de vida da população brasileira e que também fortaleçam a democracia em nosso País.

Porém, para surpresa e desapontamento nosso, assistimos a uma sucessão de fatos que promovem a desqualificação do feminino e estimula a produção e a reprodução da violência contra as mulheres. Desde o início do processo eleitoral, uma das candidatas a Presidenta foi alvo dos mais sórdidos ataques reveladores do sexismo, do machismo e da misoginia que constituem a nossa sociedade. Primeiro, orquestrou-se a tentativa de descredenciar essa candidata através do discurso falacioso que ela era um fantoche na mão do Presidente da República, revelando assim a dificuldade dos setores mais conservadores e machistas em aceitar a capacidade e competência das mulheres para a gestão pública. Depois, se descambou para o “debate” enviesado de temas ligados aos nossos direitos sexuais e direitos reprodutivos com o intuito de alimentar o ódio, a intolerância e o desrespeito a grupos historicamente excluídos e socialmente inferiorizados, em especial as mulheres e as pessoas com orientação sexual e identidade de gênero diferentes das tradicionalmente aceitas (LGBTTI).

Para nós, ressaltamos, o mais importante não é a posição pessoal da(o) pretendente a ocupar a Presidência da República sobre determinados temas, mas é relevante, sim, ver a sinalização de compromissos com:

Ø ações que contribuam para o enfrentamento da discriminação e de todas as formas de violência contra mulheres, LGBTTIs, negras(os), pessoas com deficiência, idosas(os) e todos os demais outros grupos socialmente inferiorizados;

Ø a construção de uma educação libertadora, que promova a descolonização do pensamento e garanta o pluralismo, a autonomia, a autodeterminação e a liberdade de todas as pessoas em situação de vulnerabilidade;

Ø a defesa do Estado Laico; democrático e solidário, capaz de promover a vida e os Direitos de toda a população, e que para além das aparências, reconheça que todos(as) têm direito a proteção igual contra qualquer discriminação de raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação que fere os direitos de todos seus cidadãos, rumo a uma sociedade que respeite a diversidade e promova a paz., reconhecendo que nenhuma pessoa ou instituição está acima da Constituição e dos direitos individuais e coletivos.

Outubro de 2010

Liga Brasileira de Lésbicas

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Seminário: a falta do Estado Laico e a violência contra as mulheres


Participe do Seminário "A falta do Estado Laico gera e legitima a violência contra as mulheres" que será realizado no dia 27 de novembro de 2010! O tema do seminário não poderia ser mais pertinente nesse período onde os fanatismos religiosos andam tão evidentes...

Para maiores informações sobre o seminário, clique aqui.

E fique de olho no blog nacional da LBL!!!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

29 DE AGOSTO - DIA NACIONAL DA VISIBILIDADE LÉSBICA (RETIFICAÇÃO)

Ao contrário do divulgado no último post, todas as atividades do 29 de agosto serão realizadas em um só local, segue o endereço:

SindSaúde – Rua da Cardeal Arcoverde, 119 (próximo ao metrô Clínicas) - São Paulo

Assim, tanto a roda de conversas quanto o teatro acontecerão no SindSaúde.

Att.,
LBL-SP

terça-feira, 24 de agosto de 2010

29 DE AGOSTO - DIA NACIONAL DA VISIBILIDADE LÉSBICA

Roda de Conversas: Visibilidade Lésbica em suas diferentes matizes

Participantes:

Lesbianidade e Gênero – Tatiane Reis / UFRJ

Transexualidade Lésbica – Agnes Prado / SP

Lesbianidade e Feminismos – Camila Furcchi / Marcha Mundial de Mulheres

Lesbianidade, Negritude e Construção de Subjetividades - Lucinha Silva / Instituto Amma
Psique e Negritude

Lesbianidade e Bissexualidade - Marcela Mattos / Coletivo Família Clandestina / Coletivo de Mulheres da Baixada Santista-SP

Mediadora – Veronica Silveira – LBL-SP

Quando? 29/08/2010 – 14h às 17h
Onde? SindSaúde – Rua da Cardeal Arcoverde, 119 (próximo ao metrô Clínicas) - São Paulo


Lanche coletivo às 17h30

Teatro: Carne Patriarcado e Capitalismo
Kiwi – Companhia de Teatro / Cooperativa Paulista de Teatro
Quando? 29/08/2010 - 18h
Onde? SindSep – Rua da Quitanda, 162 - Centro
......................................................................
Realização: Liga Brasileira de Lésbicas – SP
Apoio: Marcha Mundial Das Mulheres \ Teatro Kiwi \ Articulação Mulher e Mídia \ AMMA Psique e Negritude \ Dykerama \ Geledés – Instituto da Mulher Negra \ SindSaúde

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Novo Blog da LBL Nacional

É com imensa felicidade que informarmos estar ativo o novo blog da LBL-Nacional. Lá vocês poderão ter notícias das atividades da LBL em todo o Brasil, além de conhecer mais sobre o feminismo, sobre políticas públicas voltadas para mulheres lésbicas e bissexuais, sobre os avanços no reconhecimento dos direitos da população LGBT e muito mais!

O Blog da LBL-São Paulo continua ativo, trazendo notícias sobre a LBL São Paulo, nossos eventos e atividades! Fique atenta!

O dia 29 de agosto está chegando! Nesse dia comemoramos a visibilidade lésbica!

A LBL está na correria, organizando muitas atividades em todos os Estados onde atuamos para celebrarmos o Dia da Visibilidade Lésbica. Fique atenta ao blog da LBL Nacional para se manter informada!

A LBL-SP está preparando um conjunto de atividades para o 29 de agosto. Em breve a programação estará disponível aqui no blog!

Acompanhe-nos, participe e divulgue o 29 de agosto!

Até logo, companheiras!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Nota de Repúdio ao Projeto de Lei n. 7018/2010 de autoria do Deputado Federal Zequinha Marinho

A Liga Brasileira de Lésbicas, articulação nacional e autônoma, vem por meio desta manifestar publicamente seu total repúdio ao Projeto de Lei n. 7018/2010 de autoria do Deputado Federal Zequinha Marinho (PSC-PA), que altera o parágrafo 20 do artigo 42 da Lei n0 8.069 de 1990, referente ao Estatuto da Criança e do Adolescente, a fim de proibir a adoção de crianças por casais homossexuais.

A proposta do parlamentar contraria o rumo a uma sociedade justa e igualitária consagrado por nossa Constituição Federal, uma vez que constitui flagrante desrespeito ao princípio da isonomia de direitos previsto por lei. A candidatura para a adoção deve estar aberta para todo e qualquer cidadão brasileiro, independente de orientação sexual, sexo biológico e identidade e expressão de gênero. Todo cidadão deve ser avaliado a partir de critérios igualitários para adoção.

A jurisprudência brasileira já reconhece a possibilidade de adoção por casais homossexuais e tal reconhecimento é fruto da constatação de que a criação de um ambiente doméstico saudável para crianças independe do sexo biológico dos pais, tampouco de suas orientações sexuais e identidade e expressão de gênero. Os juristas brasileiros, cientes da plena capacidade de homossexuais criarem com amor, respeito e carinho nossas crianças, dão um significativo exemplo para a sociedade brasileira. Esse exemplo deveria ter ecoado em nosso Congresso Nacional, todavia, a atitude arbitrária do Deputado Federal Zequinha Marinho comprova o contrário.

Por tudo isso, reforçamos nosso repúdio ao Projeto de Lei n0 7018/2010 e a quaisquer outros projetos discriminatórios que venham a ser submetidos às nossas casas legislativas.

LIGA BRASILEIRA DE LÉSBICAS
14 de julho de 2010

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Leitura crítica da mídia

A Liga Brasileira de Lésbicas tem o prazer de convidá-las para a Oficina “Leitura crítica da mídia na perspectiva lésbica feminista
Oferecida pelo Intervozes.
Dia: Neste sábado, dia 26/06
Horário: das 14h às 17h
Local: sede do Geledés – Instituto da Mulher Negra – Rua Sta Isabel, 137, 4º andar, Vila Buarque.

Evento gratuito!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Mostra de Cinema Lésbico




Neste sábado, a partir das 18h30 a Liga Brasileira de Lésbica organizará mais uma mostra de Cinema Lésbico.
O objetivo da nossa mostra é trazer para o público lésbico filmes que nunca estrearam nos cinemas brasileiros. Depois do filme propomos uma roda de conversa com todas as participantes, onde podemos trocar idéias sobre a película, sugestões de outros filmes interessantes, além de debater sobre pontos polêmicos, importantes, bons ou ruins do filme. Estão todas convidadas!

A Mostra de Cinema Lésbico será no auditório do Conselho Regional de Psicologia, localizado na rua Arruda Alvim, número 89 (próximo ao metrô Clínicas)

A entrada é gratuita!

Os filmes exibidos serão:

Livrando a Cara (Saving Face) - a história de uma jovem de origem chinesa que vive em Nova Iorque e tem que se virar para lidar com a mãe e ainda dar conta da paixão que sente por uma dançarina, filha de seu chefe. O filme é leve e divertido, mas traz temas importantes, como o machismo nas comunidades chinesas, a lesbofobia e as contradições que uma moça moderna e cosmopolita enfrenta ao conviver no seio de uma comunidade tradicionalista e fechada.

Viola do Mar (Viola di Mare) - o filme conta a emocionante história de duas jovens que se apaixonam em uma ilha da Itália do século XVIII. Convivendo em um ambiente hostil às mulheres e especialmente às lésbicas, Sara e Angela precisarão lutar muito para continuarem juntas.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Resposta da LBL à homofobia do Vereador Carlos Apolinário

O Vereador da cidade de São Paulo Carlos Apolinário (DEM), publicou na edição da Folha de São Paulo da última segunda-feira (07/06/2010), um artigo cujo título era "Ditadura Gay". Nele, o vereador destilou toda a sua homofobia e hipocrisia. A LBL repudia esse tipo de manifestação discriminatória. Essa é a nossa resposta que a Folha de São Paulo se recusou a publicar:

Ditadura gay ou luta por direitos?

Todo movimento que busca corrigir desigualdades históricas enfrenta resistência. Foi (e ainda é!) assim com as mulheres, com os negros, e também com aqueles que se encaixam em alguma das letras da sigla LGBT.
Esta sigla inclui uma diversidade tão grande de modos de ser que pode não parecer muito claro o por que de aparecerem sempre juntas. Lésbicas têm em comum com gays e bissexuais a atração afetivo-sexual por pessoas de seu mesmo gênero, exclusiva nos dois primeiros e contingente nos últimos. E todos eles têm em comum com travestis e transexuais o preconceito de gênero, pois não se enquadram no conceito fechado de homem e mulher que aprendemos desde crianças como o único correto. Então, o que une os LGBT é a origem do preconceito que enfrentam.
Ele tem raízes tão profundas que muita gente tem medo de apoiar o movimento LGBT pelo simples receio de ser confundido com um. Se o preconceito não fosse imenso, muito maior do que as pessoas costumam pensar, por que seria tão terrível correr o risco de passar por homossexual? Esta constatação vai de encontro à idéia de que este preconceito praticamente não existe mais. Tanto existe que 'veado' e ’sapatão' são palavras frequentemente usadas no intuito de ofender alguém. Por que seriam ofensa se não há problema algum em ser homossexual?
Mas tornou-se politicamente incorreto assumir-se preconceituoso. E a maneira de não manchar a própria imagem é dizer que respeita os LGBT, mesmo que suas atitudes demonstrem o oposto disto. É o caso, por exemplo, do vereador Carlos Apolinário. A demonstração de respeito que ele nos traz é seu discurso favorável à negação dos nossos direitos à união e adoção.
Ora, nossa Constituição prevê direitos iguais a todos os cidadãos, sem distinção de qualquer natureza. Haveria um motivo maior para negar alguns deles a uma parcela da população? Refiro-me especificamente à parcela a que o vereador chamou de "categoria especial", insinuando que somos privilegiados. Que conceito de privilégio é esse?
O "motivo maior" que o torna contrário ao direito à união entre homossexuais tem origem no discurso de algumas religiões. Para elas, casamento seria um sacramento reservado exclusivamente a uma mulher e um homem. Tivesse o vereador lido o PL 1.151/1995, que apresenta a proposta da união civil entre homossexuais (até hoje nunca votado devido a deputados que, como ele, respeitam os homossexuais), saberia que o casamento religioso não é tema de deliberação deste projeto de lei. O projeto tampouco é um instrumento que poderia contribuir para o outro “motivo maior” que impede a aceitação da garantia de direitos iguais, a adoção. De autoria de Marta Suplicy, ele infelizmente não contempla a adoção dentro da união civil proposta.
Mas a principal “ameaça gay” parece ser o PLC122/2006, que prevê, dentre outras coisas, a inclusão do preconceito e discriminação por orientação sexual e identidade de gênero como crimes equiparáveis aos preconceitos de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero e sexo. Alega-se que a redação do PLC122 funcionaria como uma mordaça que impediria qualquer um de se pronunciar contra os LGBT e seu movimento.
Não é preciso raciocinar muito para ver que, se a inclusão do preconceito por orientação sexual e identidade de gênero como crimes são uma mordaça à população, todos os demais tipos de preconceito listados também o são. O problema não é acreditar que a homossexualidade é pecado; é levar as pessoas a crer que relações consensuais entre duas pessoas adultas pode ser equiparável a desvios de conduta como pedofilia, necrofilia e zoofilia.
Não estamos vivendo em uma ditadura gay, e nem iremos, porque não é esse o nosso objetivo. O direito de não gostar do que somos e de acreditar no que sua fé professa deve ser respeitado. Mas discriminar, ofender, e se valer de mentiras para perpetuar a negação de direitos iguais deve ser crime. É por isso que lutamos.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Abertura da 2ª Jornada Lésbica Feminista

Hoje, dia 2 de junho de 2010, começa a 2ª Jornada Lésbica Feminista da cidade de São Paulo. A abertura será um debate sobre o tema "Cidadania Lésbica, conquistando direitos em São Paulo e no Brasil". O evento começará as 18h30 e será realizado no Auditório do Conselho Regional de Psicologia, localizado na rua Arruda Alvim, nº89 (próximo a Estação do Metrô Clínicas).
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E amanhã, dia 3 de junho, teremos a oficina "Mídia para lideranças lésbicas", oferecida pelo Instituto Patrícia Galvão. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas pelo e-mail: lblsp@uol.com.br . A oficina será das 9h às 18h, no Auditório do Conselho Regional de Psicologia (R. Arruda Alvim, nº89). A partir das 19h teremos a reunião de articulação e diálogo com lideranças lésbicas de diversos estados.
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ESPERAMOS VOCÊS LÁ!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

VIII Caminhada de Lésbicas e Bissexuais de São Paulo


No dia 5 de Junho de 2010 acontecerá a oitava edição da Caminhada de Lésbicas e Bissexuais de São Paulo. A concentração será a partir das 12h na Praça Oswaldo Cruz, início da Paulista. Traga seus cartazes, energia e alegria para juntas gritarmos: AUTONOMIA E LIBERDADE! POR UM MUNDO DE IGUALDADE!
Ainda em Junho acontece a segunda Jornada Lésbica Feminista. Segue a programação completa das atividades da Caminhada e da Jornada:
02/06 Quarta-feira
Debate: "Cidadania lésbica, conquistando direitos em São Paulo e no Brasil"
Horário: das 18h30 às 22h
Local: Auditório do Conselho Regional de Psicologia/SP - Rua Arruda Alvim, 89 (próximo ao metrô Clínicas)
03/06 Quinta-feira
Oficiana: "Mídia para lideranças lésbicas" Oferecida pelo Instituto Patrícia Galvão. Atenção, vagas limitadas!
Inscrições e seleção prévia pelo e-mail: lblsp@uol.com.br
Horário: das 9h às 18h
Local: Auditório do CRP-SP
Reunião de articulação e diálogos entre lideranças lésbicas de diversos estados do país.
Horário: 19h
Local: Auditório do Conselho Regional de Psicologia/SP - Rua Arruda Alvim, 89 (próximo ao metrô clínicas)
04/06 Sexta-feira
Oficina/roda de conversa "Sexualidade, autonomia e liberdade na perspectiva lésbica feminista"
Horário: 14h30 às 17h30
Local: Auditório do Conselho Regional de Psicologia/SP - Rua Arruda Alvim, 89 (próximo ao metrô Clínicas)
05/06 Sábado
Oitava Caminhada de Lésbicas e Bissexuais de São Paulo - Ser lésbica é um direito! Autonomia e Liberdade por um mundo de Igualdade!
+Concentração: Praça Oswaldo Cruz a partir das 12h. Caminhada pela Av. Paulista em direção ao MASP.
+Saída as 14h30, com diversos segmentos sociais organizados em alas - deficientes, hip hop, ciclistas, grafiteiras, Fuzarca Feminista, sindicalistas, religiões de matrizes africanas, entre outras! Organize a sua ala!
+Encerramento: entre 16h e 18h, Boulevard 9 de julho (Praça atrás do MASP), embalada por Penha Pinheiro e banda.
+Oficina de grafitagem / Exposição itinerante no percurso da Caminhada / Apresentação de diversas DJs / Ato político na Praça Oswaldo Cruz às 13h30
06/06 Domingo
Lésbicas na XII Parada LGBT de São Paulo
12/06 Sábado
Atividade do Dia das Namoradas
Horário: 16h
Local: Auditório do Conselho Regional de Psicologia/SP - Rua Arruda Alvim, 89 (Próximo ao metrô Clínicas)
13/06 Domingo
Oficina de "WenDo - auto-defesa feminista"
Será oferecida pelo grupo WenDo São Paulo. Vagas limitadas! É necessário fazer inscrição prévia.
Horário: 14h
Inscrições pelo e-mail: wendo_sp@yahoo.com.br
26/06 Sábado e 29/06 terça-feira
Oficina "Leitura crítica da mídia na perspectiva lésbica feminista"
Oferecida pelo Intervozes
Horário: das 14h às 17h
Local: Sede do Geledés - Instituto da Mulher Negra - Rua Sta Isabel, 137, quarto andar, Vila Buarque.
Mais informações: (11)3333-3444
Mostra de Cinema Lésbico
Sábados de junho: 12 e 19
Horário: 18h30
Local: Auditório do Conselho Regional de Psicologia/SP - R. Arruda Alvim, 89.

8ª CAMINHADA DE LÉSBICAS E BISSEXUAIS DE SÃO PAULO


terça-feira, 18 de maio de 2010

CARTAZ COM BEIJO GAY É PROIBIDO EM FACULDADE DE MINAS GERAIS

Plantão Publicada em 18/05/2010 às 10h22m Globo Minas
BELO HORIZONTE - Um cartaz que serviria para divulgar um seminário sobre inclusão social se transformou em polêmica numa faculdade particular de Muriaé, em Minas Gerais, por ter uma ilustração de duas mulheres se beijando. O caso provocou o cancelamento do evento e a demissão da coordenadora do curso de Serviço Social da faculdade.
Segundo os alunos do curso de Serviço Social da Faculdade de Minas (Faminas) teria exigido a retirada da ilustração do cartaz, que convida para debates sobre desigualdades e preconceito no III Congresso de Políticas Públicas - VII Semana de Serviço Social. Traz, também, imagens de negros, índios e portadores de deficiência física. O cartaz é semelhante à ilustração da capa da agenda do Conselho Nacional de Serviço Social.
- É um cartaz onde tem vários segmentos da sociedade brasileira que são excluídos. E a faculdade, mais que nunca, precisa contribuir para a defesa dos Direitos Humanos - disse o estudante de Serviço Social Vinicius Ventura.
A faculdade imprimiu o material de divulgação sem as imagens. A direção da Faminas afirmou que a ex-coordenadora do curso de Serviço Social sugeriu um cartaz que não teria sido aceito por não respeitar regras de layout já previstas pela instituição.
- A faculdade não tem nenhum preconceito. Nós apenas temos normas internas de divulgação e procuramos, dentro da parte interna de comunicação e de publicidade, estar divulgando aquilo que causasse impacto de leitura - afirmou o procurador da Faminas, Eduardo Goulart Gomes.
A ex-coordenadora do curso de Serviço Social da Faminas disse que preferiu cancelar o evento.
- Diante da recusa da instituição em autorizar a utilização dessa imagem, baseada no meu código de ética, nos princípios que constam no projeto ético-político que a profissão de Serviço Social tem, eu optei por cancelar o evento e informar aos alunos e aos palestrantes o motivo desse cancelamento - afirmou Viviane Pereira, ex-coordenadora do curso de Serviço Social da Faminas.
A representante do Conselho Regional de Serviço Social em Minas disse que a decisão da ex-coordenadora da Faminas está respaldada.
- Um dos nossos preceitos é a eliminação de toda forma de preconceito e o respeito à diversidade. Então ela (a ex-coordenadora) está respaldada pelo Código de Ética Profissional - afirmou a representante do Conselho Regional de Serviço Social Marina Castro
O Movimento Gay de Minas Gerais estuda denunciar a universidade ao Ministério da Educação.
- Apesar de permitir que o tema seja abordado intramuros, ela (a faculdade) não permite a associação da imagem à questão do combate à homofobia. Isso para nós é um contrassenso e nós vamos questionar isso - disse o presidente do Movimento Gay de Minas Gerais, Marco Trajano.

FONTE: O GLOBO

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

MARCHA MUNDIAL DE MULHERES - PARTICIPE VOCÊ TAMBÉM!!!





Em 2010, mais uma vez, nós militantes da Marcha Mundial das Mulheres dos cinco continentes estaremos em marcha. Vamos marchar para demonstrar nossa perseverança e nossa força como mulheres organizadas, com distintas experiências, culturas políticas e origens étnicas. Temos uma identidade e objetivos comuns: o desejo de superar a injusta ordem atual que provoca violência e pobreza, e construir o mundo que queremos baseado na paz, justiça, igualdade, liberdade e solidariedade.

Vamos marchar em solidariedade com aquelas mulheres que não tem liberdade para fazê-lo devido às guerras e aos conflitos armados; devido à divisão sexual do trabalho que mantém as mulheres prisioneiras em suas próprias casas; devido ao sistema capitalista e patriarcal que determina que a esfera pública - ruas, lugares de trabalho, lugares de aprendizado e política, espaço para lazer - está reservada aos homens. E devido à falta de tempo das mulheres, por que temos que fazer malabarismos para dar conta das responsabilidades do cuidado com as pessoas ao nosso redor.

Vamos marchar para reivindicar nossos direitos. Vamos marchar para resistir àqueles que querem tirar os direitos que temos conquistado em nossa luta contra a ofensiva do fundamentalismo religioso e dos setores conservadores da sociedade e do Estado. Estaremos em marcha pelo mundo que queremos, no qual a autonomia, a autodeterminação e a solidariedade são pilares da organização da nossa sociedade.

Vamos marchar em luta contra a mercatilização das nossas vidas, sexualidade e corpos. Não somos objetos para vender ou comprar! Nos negamos a ser tratadas como pedaços de carne pelo tráfico de mulheres, pela indústria pornográfica e publicitária! Não vamos aceitar a violência em nossas casas e locais de trabalho! Estaremos em marcha até que todas as mulheres vivam suas vidas livres de violência e ameaça de violência.

Vamos marchar para denunciar o sistema capitalista sexista, racista e homofóbico que explora o trabalho reprodutivo e produtivo das mulheres e que concentra a riqueza na mão de poucos. Demandamos igualdade salarial entre homens e mulheres pra trabalhos iguais, um salário mínimo justo, a reorganização e distribuição do trabalho doméstico e de cuidados e seguridade social sem nenhum tipo de discriminação. Estaremos em marcha até que todas as mulheres tenham autonomia econômica.

Vamos marchar pelo fim imediato dos conflitos armados e do uso do corpo das mulheres como botim de guerra. Vamos marchar para denunciar os interesses econômicos que se escondem por trás dos conflitos, o controle dos recursos naturais, o controle dos povos e o lucro da indústria armamentista. Estaremos em marcha até que todas as mulheres sejam reconhecidas e valorizadas como protagonistas dos processos de paz, reconstrução e manutenção ativa da paz em seus próprios países.

Vamos marchar contra a privatização dos recursos naturais e dos serviços públicos. Vamos marchar pela soberania alimentar e energética, contra a destruição e controle dos nossos territórios e contra as falsas soluções frente a mudança climática. Estaremos em marcha até que nossos direitos a saúde, a educação, a água potável, ao saneamento, a terra, a moradia e soberania sobre nossas sementes tradicionais sejam garantidos.


Some-se a nossa ação!
Mulheres em movimento mudam o mundo!

A 3ª Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres será organizada em dois momentos principais:
- De 8 a 18 de março, com marchas e mobilizações nacionais simultâneas de diferentes tipos, formas, cores e ritmos que também marcarão o centenário da Declaração do Dia Internacional das Mulheres, proposto pelas delegadas à 2ª Conferencia Internacional das Mulheres Socialistas em Copenhague em 1910.
- Marchas e ações simultâneas entre 7 e 17 de outubro, com uma mobilização internacional em Kivu do Sul, na Republica Democrática do Congo, como uma forma de fortalecer o protagonismo das mulheres na resolução dos conflitos armados.

Serão realizadas mobilizações, ações e atividades entre estes dois períodos, em vários países e também em nível regional:
- Américas: 21 – 23 de agosto, na Colômbia
- Ásia e Oceania: 12 – 14 de maio, nas Filipinas
- Europa: 30 de junho, na Turquia

A ação internacional é aberta a todas as mulheres e grupos de mulheres que queiram se unir a nós na luta pela construção do mundo que queremos, baseado nas alternativas das mulheres. Venham marchar conosco!

No Brasil, vamos marchar de 8 a 18 de março, entre Campinas e São Paulo.
As informações e contatos nos estados estão disponíveis em www.sof.org.br/acao2010, ou pelo telefone (11) 38193876.

A Marcha Internacional também tem um site, com textos, logos e outros materiais que podem ser usados para preparar a ação assim como notícias dos diversos países participantes: http://www.mmm2010.info/

Fonte:http://www.sof.org.br/marcha/